SÍRIA 30.08.2013 | Politicamente, Bashar al-Assad, já venceu a guerra. Os ingleses "fugiram", felizmente o Parlamento da Rainha ainda tem um significativo peso em questões de política externa; pela primeira vez alguns políticos europeus ADMITEM o risco da deflagração de uma Guerra Mundial, portanto, pedem maior ponderação; somente 40% dos cidadãos americanos é favorável a uma intervenção militar. Nas últimas horas, muitos americanos começaram a questionar a classe política: com tantos problemas que temos por resolver, por quais razões devemos embarcar numa nova guerra?
Militarmente, ninguém vencerá este conflito. Analisando o actual xadrez religioso, político-militar do Médio Oriente, conclui-se que os riscos são maiores do que os benefícios. As consequências tornam-se imprevisíveis, quando a intervir resta somente os USA e a França, violando todas as convenções de política internacional. A França tem grandes interesses neste conflito, deseja antes de tudo voltar a dominar a sua zona de influência. Para entender o comportamento de François Holland, leiam mais sobre os "Tratado de Sèvres". É o caso de afirmar: "O lobo perde o pelo, mas não perde o vício".
Após este episódio: o que resta do mito de Barack Obama? Sinceramente continuamos a esperar mais e mais. Todavia, a forçada intervenção e "somalização" da Líbia não podia ser mais clara: os presidentes americanos obedecem interesses a desconhecidos aos mortais comuns. Mas, mas, a esperança continua sendo a última a morrer.
Sobre a perigosa intervenção militar, mesmo que forçada, sem provas convincentes - a dita Smoking Gun" -, solitária e/o unilateral, violando as leis internacionais, tudo continua em aberto. Os USA têm agora uma cara por lavar: trata-se do orgulho nacional. Mas podemos trocar milhares de vidas humanas pelo orgulho nacional?
Que o Senhor ilumine os "astros" da diplomacia!
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